Mesmo com o Congresso Nacional em recesso, a polêmica em relação às mudanças do Código Florestal Brasileiro não sai da pauta de discussões.
Ontem ( 04 de ago 2010) durante todo o dia cientístas de diversas áreas se reuniram no auditório da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp) em São Paulo para discutir o projeto de lei proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Após horas de depate especialistas concluíram que, caso o novo Código Florestal seja colocado em prática, os impactos negativos na fauna brasileira - como na redução e até extinção de algumas espécies - poderão ser sentidos já nos próximos cinco anos.
Entre as mudanças propstas, um dos pontos críticos é a redução das áreas de proteção permanente (APPs). O texto aprovado na comissão prevê a redução de 30m para 15m das APPs nas margens dos riachos. Segundo os especialistas, as matas na beira dos rios são importantes para os bichos terrestres e os d'água, pois fornecem insetos e material orgânico aos peixes.
Aprovado no mês passado pela comissão especial na Câmera dos Deputados, o projeto que define a nova lei ambiental brasileira ainda percorrerá um longo caminho legislativo até que possa de fato entrar em vigor.
O Código Florestal precisa ainda ser aprovado pelo plenário da Câmera, em seguida do Senado e novamente da Câmera para ser sacionado pelo presidente em exercício. Só aí as florestas brasileiras estarão vulneráveis às novas regras. Resta à sociedade agir para que as discussões nos plenários do congresso reflitam a favor do meio ambiente.
metáfora as mudanças climáticas que estã cada vez mais influente na sociedade das mudanças climáticas e biodiversidade
ResponderExcluirAdorei seu blog.
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